Trio de novos protagonistas brilha e Smith supera desafio como novo gênio, em versão com atores de desenho de 1992.
Desde que começou, em 2014, uma franquia não-oficial com adaptações de seus clássicos animados em filmes de atores, a Disney tem conseguido níveis variados de sucesso. Com “Aladdin”, nova versão do desenho de 1992, o estúdio pode ter conseguido seu melhor resultado.
A produção, que estreia no Brasil nesta quinta-feira (21), moderniza bem a história através de um jovem e talentoso elenco, composto em sua maioria por relativos desconhecidos.
Até Will Smith e o diretor Guy Ritchie (“Sherlock Holmes”), ao mesmo tempo os maiores nomes do filme e seus maiores riscos, conseguem se recuperar de trabalhos recentes criticados com performances sólidas no geral.
O resultado positivo faz com que o novo “Aladdin” rivalize muito bem com “Mogli – O menino lobo” (2016), a melhor das adaptações do estúdio. Mas, enquanto o filme de Jon Favreau apresentava um lado mais sombrio do original, o lançamento de agora consegue manter seu espírito festivo e infantil.
Assista ao novo trailer de Aladdin
Troca de gênios
A história é basicamente a mesma. Em uma época de sultões e de magia, o jovem Aladdin (Mena Massoud) vive de pequenos roubos até encontrar um gênio (Will Smith) dentro de uma lâmpada.
Com direito a três desejos, ele precisará de ajuda para conquistar a princesa Jasmine (Naomi Scott) e deter os planos do maligno conselheiro real Jafar (Marwan Kenzari).
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Mena Massoud e Will Smith em cena de ‘Aladdin’ — Foto: Divulgação
A produção perde um pouco a mão ao tentar colocar Smith em situações nas quais Williams era mestre, como as mudanças constantes de personalidades.
Mesmo assim, o antigo rapper dá toques pessoais ao personagem e não decepciona. Mesmo que sua cabeça continue esquisita no corpo azul flutuante.
Já Massoud (“Jack Ryan”) apresenta uma atuação leve e despreocupada, e convence como o malandro de bom coração que dá nome ao filme. O canadense de 27 anos nascido no Egito merece crescer em Hollywood após o papel.
Do outro lado, Kenzari (“Assassinato no Expresso do Oriente”) até passa certa insegurança no começo com um Jafar um tanto diferente do original, mas mostra tanta personalidade que domina o personagem e o transforma em seu.
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Marwan Kenzari em cena de ‘Aladdin’ — Foto: Divulgação